Se você é fã de soulslike, prepare-se para mais um título promissor que chegou ao mercado: Deathbound, desenvolvido pela Trialforge Studio.
Apesar de ser um gênero já saturado, esse game tenta se destacar com suas mecânicas baseadas em grupos e uma narrativa mais envolvente.
Mas será que essas novidades conseguem diferenciá-lo ou ele cairá no esquecimento entre tantos outros?
Vamos descobrir!
Uma Jornada pela Cidade Proibida de Akratya
A história de Deathbound começa na cidade em ruínas de Akratya, onde a guerra entre a Igreja da Morte e os defensores da ciência está em pleno andamento.
Você assume o controle de Therone, um guerreiro da fé encarregado de eliminar um cientista herege. Contudo, como todo bom jogo do gênero, as coisas não saem como planejado e… você morre.
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Mas, claro, a morte não é o fim! Therone renasce com a habilidade de coletar Essências, que são as almas dos falecidos, e pode controlar outros personagens ao longo de sua jornada.
A grande sacada aqui é que, em vez de seguir sozinho, você pode alternar entre os personagens jogáveis, cada um com habilidades únicas.
Essa mecânica adiciona uma camada interessante de estratégia, permitindo diferentes abordagens durante o combate.
Personagens Jogáveis e Estilos de Combate
Cada personagem jogável tem seu próprio estilo e habilidades, tornando a troca de personagens não só possível, mas necessária em muitas batalhas. Abaixo, uma tabela com os principais personagens e suas habilidades:
| Personagem | Estilo de Combate | Habilidade Principal |
|---|---|---|
| Therone | Corpo a corpo com espada e escudo | Ataques físicos e alta resistência |
| Tehkri | Magia focada em veneno | Ataques de longo alcance com venenos |
| Tular | Ataques com machado | Forte contra inimigos maiores |
Com um total de sete personagens, o jogo oferece uma boa variedade de estilos de combate, e a possibilidade de alternar entre eles durante a batalha é um grande diferencial.
No entanto, se um dos membros da sua equipe morrer, o jogo acaba, o que adiciona tensão e exige reflexos rápidos para alternar entre personagens.
Mecânicas e Combate: Um Toque de Frustração
Embora Deathbound traga uma mecânica única ao permitir a troca rápida entre personagens, alguns elementos do combate podem ser frustrantes.
O medidor de saúde e resistência é compartilhado, ou seja, quando sua saúde está baixa, sua capacidade de fazer combos também fica comprometida. Essa decisão de design acaba dificultando mais do que ajudando, pois limita suas ações em momentos cruciais.
Outro ponto que pode testar a paciência dos jogadores é a imprecisão em alguns aspectos do combate. Defesas e esquivas nem sempre funcionam como deveriam, e muitas vezes os ataques dos chefes parecem injustos, com golpes que atingem mesmo quando você pensa ter esquivado no tempo certo.
Além disso, o jogo apresenta cenários apertados que limitam seus movimentos, especialmente em corredores onde suas armas podem ricochetear nas paredes ou atravessar inimigos sem causar dano.
Esse tipo de problema técnico pode frustrar, especialmente em batalhas contra múltiplos inimigos ou chefes.
Aspectos Visuais e Sonoros
Visualmente, Deathbound se destaca com uma estética única, combinando um mundo de fantasia medieval com elementos modernos. As ruínas de Akratya têm uma atmosfera envolvente, e os personagens têm um design impactante que reflete suas histórias e ideologias.
Por outro lado, o som é um ponto fraco. A dublagem varia de aceitável a extremamente fraca, parecendo que foi gravada às pressas.
Isso é uma pena, já que o diálogo entre os personagens jogáveis é bem escrito e poderia ser muito mais impactante com uma dublagem de qualidade. No entanto, os efeitos sonoros e a trilha sonora são sólidos, ajudando a manter a imersão durante o gameplay.
Vale a Pena Jogar?
No geral, Deathbound é uma adição interessante ao gênero soulslike. Ele traz novas mecânicas e uma narrativa mais profunda do que estamos acostumados, especialmente com a interação entre os personagens. No entanto, o combate impreciso e algumas escolhas de design podem afastar jogadores mais exigentes.
Deathbound está disponível na Steam
Para quem gosta de experimentar algo novo dentro do gênero, Deathbound vale a pena, mas esteja preparado para lidar com alguns problemas técnicos e desafios frustrantes ao longo do caminho.
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Poder alternar entre personagens tão diferentes durante o combate é simplesmente sensacional
Espero que os devs consigam cash p/ remediar os problemas técnicos, seja através de atualização ou de um sucessor espiritual